UM ENTRAVE AO ENSINO?
Publicado originalmente em maio de 2005
Os últimos anos têm sido marcados por uma excessiva tendência, que se observa mundial, em se promover a qualquer custo, a transmissão de conhecimentos, informações ou esclarecimentos úteis ou indispensáveis a fins determinados: instrução, ensino e educação. A escola deixou de ser um local qualquer e passou a ter “local” privilegiado.
Qual é o verdadeiro valor da escola? O aprendizado conceitual, a quantificação, a socialização, o estabelecimento de limites? E quando se tem em mente o ensino superior, e sua produção industrial no Brasil??
Vivemos numa sociedade marcada pela competição dita selvagem, mas em verdade inconseqüente, onde podemos constatar o óbvio: que os valores estabelecidos não têm dado resposta satisfatória aos anseios sociais. Dito de outra forma, a geração daqueles que passaram por estudos regulares, não foi suficiente para gerir uma sociedade em que pudéssemos conviver com harmonia suficiente, e para constatar tal realidade, nem mesmo esforço de atenção é necessário. Podemos indagar: o que faltou no sistema de ensino proposto nas décadas anteriores? Educação moral e cívica não é a resposta. Estudo dos problemas brasileiros nas universidades também não. Parece que existe algo além de um simples educar, transmitir conhecimentos.
Sabemos que as técnicas de ensino e todas as demais possibilidades na transmissão de conhecimentos tornaram-se mais e mais elaboradas, mas o que fazer diante da constatação de que não só a capacidade de aprendizagem, como também o exercício do aprendizado depende de bases extra-curriculares que lamentavelmente a grande maioria dos brasileiros se vêem órfãos. Qual o sentido do excessivo estímulo ao ensino curricular em escala industrial quando a verdadeira ênfase deveria ser dada à primeira infância, família, berço.
Abertura, di-álogo, di-ferença, di-versidade, conceitos capitais para compreensão do outro, da relação eu-tu. O reconhecimento, o apreender destas concepções elucidam o questionamento com relação ao papel do ajudante professor e nos ajudam também a compreender o sentido amplo da relação professor-aluno que sem nenhuma dúvida se funda muito antes que ela venha se revelar. Devemos pensar sobre isto?
Os últimos anos têm sido marcados por uma excessiva tendência, que se observa mundial, em se promover a qualquer custo, a transmissão de conhecimentos, informações ou esclarecimentos úteis ou indispensáveis a fins determinados: instrução, ensino e educação. A escola deixou de ser um local qualquer e passou a ter “local” privilegiado.
Qual é o verdadeiro valor da escola? O aprendizado conceitual, a quantificação, a socialização, o estabelecimento de limites? E quando se tem em mente o ensino superior, e sua produção industrial no Brasil??
Vivemos numa sociedade marcada pela competição dita selvagem, mas em verdade inconseqüente, onde podemos constatar o óbvio: que os valores estabelecidos não têm dado resposta satisfatória aos anseios sociais. Dito de outra forma, a geração daqueles que passaram por estudos regulares, não foi suficiente para gerir uma sociedade em que pudéssemos conviver com harmonia suficiente, e para constatar tal realidade, nem mesmo esforço de atenção é necessário. Podemos indagar: o que faltou no sistema de ensino proposto nas décadas anteriores? Educação moral e cívica não é a resposta. Estudo dos problemas brasileiros nas universidades também não. Parece que existe algo além de um simples educar, transmitir conhecimentos.
Sabemos que as técnicas de ensino e todas as demais possibilidades na transmissão de conhecimentos tornaram-se mais e mais elaboradas, mas o que fazer diante da constatação de que não só a capacidade de aprendizagem, como também o exercício do aprendizado depende de bases extra-curriculares que lamentavelmente a grande maioria dos brasileiros se vêem órfãos. Qual o sentido do excessivo estímulo ao ensino curricular em escala industrial quando a verdadeira ênfase deveria ser dada à primeira infância, família, berço.
Abertura, di-álogo, di-ferença, di-versidade, conceitos capitais para compreensão do outro, da relação eu-tu. O reconhecimento, o apreender destas concepções elucidam o questionamento com relação ao papel do ajudante professor e nos ajudam também a compreender o sentido amplo da relação professor-aluno que sem nenhuma dúvida se funda muito antes que ela venha se revelar. Devemos pensar sobre isto?
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